“Não se vence o Leviatã pela força, mas pela indiferença do justo.”


Um chamado à construção do próprio sistema.

 

Este não é um livro para agradar.

 

Não foi escrito para seduzir o leitor moderno, acostumado a slogans vazios e virtudes terceirizadas. Tampouco é uma obra acadêmica, estéril e neutralizada, que se esconde atrás de notas de rodapé para não ferir sensibilidades ideológicas. Este é um livro para acordar — e, se necessário, para incomodar.

 

Ancapistão é um nome provocador, mas não uma piada.
É um grito.
É o nome simbólico de uma terra possível — não geográfica, mas espiritual e civilizacional — onde o homem comum ousa recuperar o que lhe foi roubado: sua fé, sua liberdade, sua responsabilidade e sua dignidade.

 

Vivemos tempos em que os conceitos foram invertidos:

  • Chama-se “progresso” a demolição dos vínculos naturais.
  • Chama-se “liberdade” a dependência do Estado.
  • Chama-se “justiça” a redistribuição compulsória do fruto do trabalho alheio.
  • Chama-se “ciência” à censura, e “tolerância” à perseguição de tudo o que é sólido, antigo e verdadeiro.
  •  

Este livro não nasce de um programa político — nasce de uma rejeição existencial.
Rejeição ao Estado que invade os quartos e as consciências.
Rejeição ao sistema que infantiliza os homens e os transforma em usuários do mundo, e não em guardiões dele.
Rejeição à servidão confortável, à mentira institucionalizada, à falsa escolha entre direita domesticada e esquerda degenerada.

 

O projeto de autonomia aqui apresentado é, ao mesmo tempo, espiritual e prático, concreto e transcendente. Ele fala do lar e do altar, do pão e da honra, da terra e do céu.
É um chamado à reconstrução:
– da soberania econômica,
– da comunidade voluntária,
– da educação clássica,
– da autoridade legítima,
– e da liberdade interior que não precisa de permissão para existir.

 

Você que lê estas linhas — talvez curioso, talvez inquieto — é convidado a caminhar por um tratado que mistura manifesto, catecismo e manual de resistência.

 

Não há promessas de utopia aqui. Há mapas. Há raízes. Há armas morais.

 

E há uma certeza:
O Estado moderno não é a solução.
Na maioria das vezes, ele é a causa.
Mas o homem ainda pode dizer “não”.

 

Este livro é para quem ainda se ajoelha diante de Deus e, por isso mesmo, levanta-se diante dos ídolos do mundo.

 

Se for o seu caso, bem-vindo ao começo da revolução.